Se Jesus florescesse em nós, por que nos preocuparíamos se ele existiu ou não?
Se sobre o amor soubéssemos, por que somos ainda tão rígidos?
Se já não o negamos, por que estamos exilados na matéria?
Se fomos um, por que vemos dois?
Jesus, assassinado por seres como nós, humanos. Manso como um cervo, aceitou a sentença e se foi pedindo que nos perdoassem.
Agora, em nosso secular deserto, clamamos por seu novo nascimento em nosso interior que nos ajude também a aceitar a nossa cruz. Como uma criança que logo esquece a ofensa, contente, ele vem para o sincero buscador.
A cruz, símbolo da matéria, carne, dor, prisão, dualidade, tempo e espaço.
Jesus, o amor.
Jesus pregado na cruz...
Desenho de Cristo crucificado visto "de cima" feito entre 1574 e 1577 de João da Cruz que inspirou Salvador Dalí a pintar seu "Cristo de São João da Cruz".
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