Ela me confessou que nunca lhe disseram que era doce. Pois eu disse
E por açucarado que seja esse texto, ela é ainda mais
Uma imagem jamais se extinguirá de minha memória: a forma como ela deitava em meu ombro, pouso leve e quente
Tudo nela ressuscita uma brisa: fala breve, respiração calma, hálito morno e suave
Os clarinhos olhos cor de mel se derramavam no infinito, e por diversas vezes me alagaram
Minhas costelas sempre sentirão saudades do passeio dos delicados dedos dela
A calmaria nessas lembranças está no melhor dos meus momentos de paz
E que essa silenciosa canção receba a coroa de louros da Eternidade, pois se ela conseguir replicar uma fagulha sequer dessa mulher, o solar Apolo e sua arte ficarão rubros com o calor emanado por Laura
Abaixo duas belas versões do mito de Apolo e Dafne:
Nenhum comentário:
Postar um comentário