CERRADO: DELICADEZAS ABERTAS
Ó meu bruto Cerrado, as virgens chuvas ainda quase não lhe tocaram e já estás grato, bem verde!
De manhã, vou pelas longas estradas, teu Jovem Pai Sol, que te faz contorcer, e a tua Velha Mãe Terra, que doa-lhe resistência, te oferecem a mim.
À tarde, voltando exausto, entrego-me a ti, Cerrado, à tua toada. Então, sob as bênçãos dos últimos olhares do Ancião Sol nos seios de tuas colinas, encontro fôlego novo...
Perco a voz ao vir ver escutando notas silenciosas e invisíveis da Única Eterna Canção na qual um dia para sempre existirei...
Ó meu bruto Cerrado, as virgens chuvas ainda quase não lhe tocaram e já estás grato, bem verde!
De manhã, vou pelas longas estradas, teu Jovem Pai Sol, que te faz contorcer, e a tua Velha Mãe Terra, que doa-lhe resistência, te oferecem a mim.
À tarde, voltando exausto, entrego-me a ti, Cerrado, à tua toada. Então, sob as bênçãos dos últimos olhares do Ancião Sol nos seios de tuas colinas, encontro fôlego novo...
Perco a voz ao vir ver escutando notas silenciosas e invisíveis da Única Eterna Canção na qual um dia para sempre existirei...
Crédito foto: Fernando Marinho
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