segunda-feira, 11 de julho de 2016

JÁ NÃO EXISTO

Na reviravolta de meus olhos
O Universo mostra a sua generosidade
Infinita...

Ó, Céus! Como poderia eu espalhar isso?
Constrange-me tanto contentamento
Mas, ao dizer-te, já passou, ficou velho...

Ó irmão, se possível, dar-te-ia a poesia do êxtase,
A pintura na visão, a música do silêncio, o Um!
Porém, sou incapaz de dominar tudo isso...
Pois minha própria cabeça jaz pulverizada

Ó, sim, meu irmão! 
O seio do Universo hoje me acolheu
Já não existo...

Nós vimos para dizer-te: isso também é teu.
Vamos, juntos, em silêncio 
Escutando a poesia sem linhas ou letras
Pois O Rei chegou...

Glauber Medeiros Rezende



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